VirtualBox: Avaliação após 5 dias de uso


Como havia escrito aqui antes, instalei o VirtualBox para substituir o VMWare e o VirtualPC como ambiente de virtualização em minha máquina.

Gostei muito dos resultados iniciais do VirtualBox e resolvi realmente migrar em definitivo para ele, deixando de lado o VMWare e o VirtualPC (esse ultimo por não rodar no Linux).

Instalei uma VM padrão para os testes que tenho fazer por causa de empresa: Windows 2000 + GIS + Rede. Fiquei em torno de uns 4 horas instalando esse conjunto e por ser em Java o GIS demora um bocado para instalar, mas no final, nenhum morto ou ferido, a VM subia muito rápido e ocupava muito menos processamento, memória e SWAP do que o VMWare/VirtualPC.
Foi quando depois de tudo funcionando fui testar a principal funcionalidade de uma VM:

A Portabilidade

Iniciei meu Ubuntu velho de guerra instalado na maquina via Wubi (próximo post será sobre esse incrível instalador) e instalei o VirtualBox nele para ver a VM funcionar. Criei a VM no VirtualBox utilizando o HD já existente da instalação anterior e Parabim Parabum o Windows iniciou normalmente, quer dizer, nem tanto assim.

A configuração de rede não funcionou, havia criado uma interface virtual para acessar o Win2K e ele não ter acesso a internet (por motivos óbvios), mas creio que isso será resolvido facilmente lendo os FAQs do VirtualBox. Mas o maior problema não foi esse e sim a pior coisa que pode acontecer em um sistema operacional:

Arquivos Corrompidos

Depois de ter testado a VM no Linux, precisei voltar para o Windows para copiar alguns arquivos que estavam faltando para o trabalho normal com o SOA, mas quando tentei iniciar a VM no Windows, recebo a seguinte mensagem:

Na mesma hora lembrei da célebre onomatopéia de Homer Simpsons:


Sinceramente não entendi o que aconteceu, sendo que não houve deleção nenhuma de arquivos, alteração nenhuma de nadica de nada. Até que resolvi fazer um outro teste.

Instalei novamente o Win2K na VM no windows, bootei a vm, desliguei, entrei no linux, bootei a VM , desliguei, voltei para o Windows e... funcionou perfeitamente. Mas percebi uma diferença entre esse teste e o anterior e que não me atentei.

No teste anterior, eu havia criado um Snapshot - salvar o estado atual da máquina para que não seja necessário iniciar tudo novamente quando startar a máquina pela segunda vez, um "hibernate" falando a grosso modo - da VM já com o SOA ativado e quando iniciei a VM no Linux, não havia o tal snapshot criado, mas retornando ao Windows o snapshot estava lá.

Dessa vez não criei o snapshot e fui verificar se a VM iniciava normalmente no Linux e depois no Windows novamente.

VM no Windows:

VM no Linux:


Não salvando o "estado" da VM a portabilidade funciona perfeitamente, mas isso não é muito interessante para mim, então resolvi fazer outro teste com apenas um snapshot e agora funcionou da forma que deveria funcionar. Mas vou testar isso mais a fundo, pois podemos ter problema de arquivos corrompidos em máquinas virtuais, pois ai o conceito vai totalmente para a casa da cucuia.

Mas fica o alerta:

Cuidado com os Snapshots no VirtualBox

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